À mulher, no seu dia

Ela é a nossa primeira casa e a matriz que dá os alicerces para a nossa construção afetiva e moral. É a terna namorada e a amante que se abrasa. É a melodia que acalenta o berço e a paciente conselheira que instrui quando nos perdemos nos descaminhos da existência. Íntima dos segredos da natureza, ela tem um profundo compromisso com a vida que lhe cabe gestar. É musa e mestra, estímulo e conclamação a que realizemos grandes (ou mesmo pequenos) feitos. Em função dela projetamos o que queremos ser, e temos no seu aplauso a melhor medida da nossa glória. Os que a menosprezam ou matam são inimigos da Beleza e aviltam os elevados propósitos da Criação.

Publicado por Chico Viana

Chico Viana (Francisco José Gomes Correia) é professor aposentado da UFPB e doutor em Teoria da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em sua tese, publicada com o título de O evangelho da podridão; culpa e melancolia em Augusto dos Anjos, aborda a obra do paraibano com o apoio da psicanálise. Orientou cerca de 37 trabalhos acadêmicos, entre iniciação científica, mestrado e doutorado, e foi por dez anos pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Desde muito jovem começou a escrever nos jornais de João Pessoa, havendo mantido coluna semanal em A União e O Norte. Publicou cinco livros de crônicas.

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