Aos mortos da pandemia não há quem vele os caixões. Se ajuntam na mesma vala promíscua, sem orações. Devem ser vistos de longe, ermos de amigos, parentes, e sem rosto em que se note da morte o aspecto indigente. Quiçá da tumba comum, nesse repouso gregário, possam eles ter na cova, não um lúgubre ossuário,Continuar lendo “Mortos da pandemia”