Sem caminho

Num dos seus poemas, Manuel Bandeira fala dos suicidas que se matam sem explicação. Esses são os que mais impressionam.  Esconder o motivo pelo qual se chega ao “gesto extremo” aumenta-lhe o enigma e a dramaticidade. Talvez seja a atitude mais coerente, pois não há por que justificar um ato que se explica por si mesmo.Continuar lendo “Sem caminho”

Notas sobre a pandemia (20)

As ocasiões extremas têm o mérito de revelar as fragilidades de uma organização social (seja ela uma nação, uma cidade, uma família). A “normalidade” costuma escamotear as falhas e permitir que o sistema continue, a duras penas, funcionando. Esse pensamento tem me ocorrido a propósito da epidemia que atualmente assola o mundo, revelando as lacunasContinuar lendo “Notas sobre a pandemia (20)”