Em 2002 fui a Leopoldina (MG) com um grupo de professores e admiradores de Augusto dos Anjos a fim de plantar atrás do seu túmulo mudas de tamarindo.
Como se sabe, o poeta manifestou em soneto famoso o desejo de ser enterrado sob a copa frondosa do tamarindeiro que havia no engenho onde nasceu.
O plantio foi feito após uma cerimônia da qual participaram, além da comitiva de paraibanos, o prefeito e outras autoridades. Houve banda de música, fogos de artifício e uma concorrida assistência, testemunhos do amor que a cidade tinha (e tem) pelo paraibano.
Entre os oradores, estávamos eu e a professora Ângela Bezerra de Castro. Como estudiosos do poeta, destacamos aspectos da sua obra e a importância que ela veio a ter para a literatura brasileira.