Em 2002 fui a Leopoldina (MG) com um grupo de professores e admiradores de Augusto dos Anjos a fim de plantar atrás do seu túmulo mudas de tamarindo.

Como se sabe, o poeta manifestou em soneto famoso o desejo de ser enterrado sob a copa frondosa do tamarindeiro que havia no engenho onde nasceu.

O plantio foi feito após uma cerimônia da qual participaram, além da comitiva de paraibanos, o prefeito e outras autoridades. Houve banda de música, fogos de artifício e uma concorrida assistência, testemunhos do amor que a cidade tinha (e tem) pelo paraibano.

Entre os oradores, estávamos eu e a professora Ângela Bezerra de Castro. Como estudiosos do poeta, destacamos aspectos da sua obra e a importância que ela veio a ter para a literatura brasileira.

Publicado por Chico Viana

Chico Viana (Francisco José Gomes Correia) é professor aposentado da UFPB e doutor em Teoria da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em sua tese, publicada com o título de O evangelho da podridão; culpa e melancolia em Augusto dos Anjos, aborda a obra do paraibano com o apoio da psicanálise. Orientou cerca de 37 trabalhos acadêmicos, entre iniciação científica, mestrado e doutorado, e foi por dez anos pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Desde muito jovem começou a escrever nos jornais de João Pessoa, havendo mantido coluna semanal em A União e O Norte. Publicou cinco livros de crônicas.

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