Na passagem acima há uma falha de regência. O verbo “impactar” é transitivo direto, ou seja, rege complemento não antecedido de preposição. A prova disso é que ele permite a conversão para a voz passiva (“O desenvolvimento do país é impactado pelo pouco investimento em educação”). A tendência a conjugar esse verbo como transitivo indiretoContinuar lendo
Arquivos do autor:Chico Viana
Caso sério
– Pai, urge que o senhor aumente a minha mesada. – “Urge”?! O que é isso? – A professora de redação ensinou que a gente deve dizer “urge”. Tem mais força do que “é preciso”, “é necessário”. Parece, tipo assim, o rugido de uma fera. URRRGEEE! – Calma, tudo bem. Não precisa me morder. EContinuar lendo “Caso sério”
No dia 2 de junho de 2004, dei a primeira aula no “Curso Chico Viana”. De lá para cá foram dezessete anos de um trabalho compensador. Pelo curso passaram mais de 1.200 alunos, parte deles já formada em cursos concorridos como Medicina, Engenharia, Direito (fico feliz quando me dizem que a produção textual ajudou naContinuar lendo
A cidade volta ao nível laranja, com restrições ao fluxo de pessoas nas praias. Quem circulou pela orla do Cabo Branco nos últimos dias não se surpreende com a medida: muita gente sem máscara circulava pelo calçadão e se agrupava nos quiosques. É surpreendente o desprezo das pessoas por essa medida mínima de segurança. NemContinuar lendo
Cientistas estão desenvolvendo pesquisas para nos tornar imortais. Não sei se a imortalidade seria um bem para nós. O fim é que dá sentido ao começo, e sem a morte não há como entender a vida. Aspiramos à eternidade como uma fantasia que se contrapõe ao nosso desamparo e às nossas inquietações; vivenciá-la fora doContinuar lendo
Cientistas estão desenvolvendo pesquisas para nos tornar imortais. Não sei se a imortalidade seria um bem para nós. O fim é que dá sentido ao começo, e sem a morte não há como entender a vida. Aspiramos à eternidade como uma fantasia que se contrapõe ao nosso desamparo e às nossas inquietações; vivenciá-la fora doContinuar lendo